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  • Foto do escritor: Mariana Bacigalupo Martins
    Mariana Bacigalupo Martins
  • 12 de jan.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 22 de fev.

Homem em sessão de terapia
Sessão de terapia

“Ao psicólogo não é dado o martelo dos juízes, as prerrogativas dos promotores, nem o bisturi dos cirurgiões. Somos pequenos clínicos da alma, engenheiros de manutenção da psique, pequenos o bastante para não sermos protagonistas nem julgadores da vida alheia e fortes o bastante para ressuscitar protagonistas.


Somos guardiões das maiores capacidades humanas, muitas vezes escondidas por transtornos dos mais diversos. Nosso trabalho é de longo prazo, exige a paciência dos monges, a continência dos soldados e a perspicácia dos sábios.


Ser psicólogo não é um status profissional, é uma constante descoberta de si mesmo e do outro, de tantos outros, não é um lugar ao qual chegamos, mas um caminho pelo qual trilhamos, de estudos e descobertas constantes.


É poder visitar diariamente universos diferentes, maravilhando-se sempre com a novidade das infinitas possibilidades humanas. Ser psicólogo não é passar o dia ouvindo problemas, mas sim presenciar o desbravamento de caminhos inimagináveis e poder contemplar o sorriso depois das lágrimas, é vislumbrar a mais verdadeira e honesta expressão da pessoa humana em busca de sentido, em busca de si mesma, é poder ver o sucesso da vida sobre a morte e apesar dela.


Ser psicólogo é poder assimilar e compreender diferentes e extensas teorias e ainda permanecer-se aberto ao novo e singular de cada pessoa, é ser capaz de ter muitas convicções e a principal delas é a de que sempre haverá algo de muito novo e de muito precioso a se aprender a cada encontro, a cada dia.


Ser psicólogo é poder caminhar pelos vales escuros onde ninguém quer ir e convidar os que por lá se perderam a desfrutar a alegria dos dias ensolarados.”


Autor desconhecido



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